Tuesday, August 12, 2014

Aprender Quando Jovem

Elson de Araújo Montagno
Márcia Beatriz M. de Araújo Lima

Pesquisas científicas demonstram que as experiências dos 3 primeiros anos de vida têm uma força ímpar no desenvolvimento do cérebro humano. Proteção, conversa, canto e leitura com crianças menores ajudam-nas a adquirir habilidades para aprender e desenvolver-se.

O cérebro forma-se na relação da criança com o ambiente e isso ocorre, principalmente, até os 10 anos e, de maneira mais acentuada, até os 3 anos. Dos 3 aos 7 anos inúmeros circuitos neuronais ainda se estabelecem, possibilitando o desenvolvimento intelectual, emocional e psicológico da criança.

Crianças que têm pouco estímulo nessa fase inicial da vida deixam de criar certos circuitos neuronais, o que compromete, entre outras funções, a capacidade de aprender a falar, ler, cantar, tocar instrumentos, dançar e dominar outros idiomas.

Durante o seu desenvolvimento, o cérebro deve estabelecer cerca de 100 trilhões de conexões entre 100 bilhões de neurônios. Há fatores como o genético, recebido dos pais e determinante de parte da estrutura cerebral da criança, e o ambiental, que produzem estímulos para a emissão de axônios e dendritos e para a formação das conexões, ou sinapses entre as células do cérebro.

Quanto mais a criança for exposta à linguagem falada, escrita, lida ou cantada, maior será seu repertório e alternativas para administrar suas emoções na relação com o ambiente. A formação dos circuitos da linguagem dá-se até os 10 anos, razão pela qual deve-se começar a aprender um idioma estrangeiro preferencialmente entre 3 e 10 anos, quando há a formação dos músculos faciais e do aparelho fonador que facilitam a aprendizagem da pronúncia, inclusive.

Utilizando o método comunicativo com abordagem humanista, o B.A. English School dispõe de uma equipe pedagógica especializada em ensinar crianças e jovens. A aprendizagem acontece por meio da exploração do cotidiano de forma lúdica e envolvente, quando todos os sentidos são estimulados, atendendo a diferentes tipos de habilidades cognitivas.

No B.A. objetiva-se não só ensinar inglês e difundir a cultura dos povos que dominam esta língua, como também contribuir para a educação de cidadãos seguros, independentes, conscientes, críticos e éticos uma vez que o desenvolvimento integral - cognitivo, moral, físico e social - da criança e do jovem é tão ou mais importante do que simplesmente aprender uma língua.

Elson de Araújo Montagno é  médico neurocirurgião, doutor em Medicina pela Universidade Livre de Berlim, ex-professor visitante da Universidade de Harvard e ex-professor da Unicamp.
Márcia Beatriz Martins de Araújo Lima é educadora há mais de 30 anos, Presidente do Braz-Tesol (Professores de Inglês no Brasil) em Goiás e diretora do B.A. English School


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